Virando gente grande

É, meus amigos, a cada dia que passa eu me dou mais conta do inevitável que é essa história de crescer...
Não, não estou dizendo que sofro da tal síndrome de Peter Pan, que tudo que queria era que papai pagasse uma mesada gorda pra eu ficar jogando Playstation indefinidadmente tomando leite com NESCAU... Mesmo porque, sou uma negação em todo e qualquer tipo de esporte (pra você ter uma idéia, eu acabei de inserir o PS nessa categoria...).
Mas são aquelas coisas chatas que o seu pai, com cara de cirurgia de hemorróida, dizia na mesa do café da manhã... Declaração de imposto de renda, ir pro trabalho, fila de banco, contas e mais contas, revisão do carro, IPVA, IPTU, CPMF, IOF... Essas coisas que te davam aquela sensação de que C. R. E. S. C. E. R. seria um P.O.R.R.E.
E NÃO É?
Não há como fugir. Quando você menos espera, todo tempo livre que você tem é pra planejar o final do mês, o dia 15, o parcelamento do cartão, o financimento do carro, é a vida trazendo a sua felicidade em parcelas, só que dessa vez, o juro vai comendo pra ele um pouquinho a cada vez...
Até nas coisas do coração a coisa não passa muito diferente. Me lembro de escutar os depoimentos dos meus amiguinhos dizendo dos sei-lá-quantos anos de casados dos pais deles. Das festas de bodas de prata, ouro e diamante dos avozinhos deles...
Há! De uns tempos pra cá, o povo anda torcendo pra dar tempo de pagar as dívidas do casório antes que ele acabe. Ele, o casamento...
Até nos namoros a gente anda querendo que tudo funcione de um dia pro outro. Vai ver é a meleca da velocidade banda larga da internet estreitando a nossa tolerância pros tempos naturais de assentamento das situações... Vai saber!

Sei só que esse post soou ultra-mega-blaster pessimista, não? Que horror... Deve ser a tal da banana que eu tinha que ter comido no intervalo café/almoço... Quem manda ficar véio... Nem o metabolismo anda me dando muita bola!!

Abraços!