falo, falo, falo e não digo nada

Um espaço livre, de tópicos livres e idéias nem tão retas assim... Meio verborrágico, confesso, mas eu nem obrigo ninguém a ler... Juro!!

quinta-feira, junho 21, 2007

e trincou-se...



Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
volta e meia vamos dar...
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era muito
e se acabou...


...

sexta-feira, junho 15, 2007

Pequena breve homenagem...


... Para alguém de um coração enorme!

Caros leitores imaginários, hoje é um dia sui generis... Vejam que o texto, antes mesmo de começar oficialmente, já vem dando umas de advogadês... Veja você, que abuso...
Fica oficialmente marcado hoje, como sendo o primeiro dia de nossas vidas. Percebam que "nossas" não diz exatamente respeito à minha e a sua vidas, breve colaborador, não, não... "Nossas" sendo a minha e a da pessoa proprietária dessa homenagem devida. Ficamos entendidos?
Homenagem ao coração desta advogada que anda mexendo e virando-me por dentro, me arrancando possibilidades e reconsiderações, 24 horas por dia. Vamos criando novos horizontes, crescendo e evoluindo junto, se amarrando, se aprendendo e se gostando muito. E muito mais.
Tudo o que eu achava que estava esquecido, cristalizado bem lá dentro dessa minha casca dura, anda saindo, se manifestando... Andamos dividindo pindaíbas, piadas infames, papos escatológicos (que ela a-do-ra), idéias de festas mirabolantes, passeios pelo lago, festas acabantes, jantares caseiros, cafés diversos, vinhos, amigos, conselhos; presentinhos baratos, criativos e emocionantes, dividindo tempo e multiplicando felicidade.
É o que eu digo: Para enxergar, basta abrir os olhos. Obrigado, Tchuca, por me fazer mais vivo do que nunca e querer viver tudo isso junto.

Essa, vai pra ela:


Witchcraft


(C. Leigh, C. Coleman)

Those fingers in my hair
That sly come-hither stare
That strips my conscience bare
It's witchcraft

And I've got no defense for it
The heat is too intense for it
What good would common sense for it do?

'cause it's witchcraft, wicked witchcraft
And although I know it's strictly taboo
When you arouse the need in me
My heart says "Yes, indeed" in me
"Proceed with what you're leadin' me to"

It's such an ancient pitch
But one I wouldn't switch
'cause there's no nicer witch than you


'cause it's witchcraft, that crazy witchcraft
And although I know it's strictly taboo
When you arouse the need in me
My heart says "Yes, indeed" in me
"Proceed with what you're leadin' me to"

It's such an ancient pitch
But one I'd never switch
'cause there's no nicer witch than you...

quarta-feira, junho 13, 2007

Hoje...


Há uns 5 anos atrás, escrevi um texto muito pequeno, no entanto muito elucidativo, que descrevia o estado de espírito em que me encontrava na época. Um daqueles textos que você acredita nunca mais ser capaz de produzir nada igual, ou ainda parecido. Pouco, mas muito.
Hoje, eu acordei meio assim... Não pelo mesmo motivo que me fez escrever o original, mas não vai dar pra dizer que o buraco no peito não estivesse parecido...

Obrigado por ler...

"Hoje, os argumentos já nem são tão fortes; as razões parecem se perder em uma bruma que não tem fim... Por dentro é uma dor que não consigo explicar.
Às vezes acho que vou chorar e acabo me traindo com outros pensamentos e o choro volta pra algum lugar, escondido na poeira... Noutras penso que vou desmanchar de tanta não vontância de me mexer, de falar, de rir, de pensar...

Hoje a moto não passou de 60km/h, o vento nem parece tão frio, a árvores nem parecem ser tão amigas do vento assim; esse então, parece ter sumido, não há um sopro sequer... Nem do vento, nem de vontade, nem de alegria... Tudo perdido.

Hoje acordar foi mais difícil, levantar foi mais lento, a barba nem fiz, do banho não queria sair nem por decreto...

Hoje sinto-me traído por minhas próprias idéias, pelo meu egoísmo dissimulado, que quando age em causa própria é legitimado mas destrói, apazigua mas corrói...

Hoje, não sei mais quem eu sou, se vou ser mais do que isso... Nem se quero...

Hoje é um novo dia que de novo, não tem nada... De novo..."

Dia azul e cinza...

Brasília, 13 de Junho... Digamos que os 10 dias que antecedem o final do meu inferno astral começaram a fazer sentido...
Eu vinha achando tudo meio estranho mesmo. Muito azul, muito ensolarado, muito dando certo demais. Opa! Veja aí...
Não vou me deixar explicar muito porque conheço a minha veia verborrágica e hoje, mais do que nunca é um dia de se manter em silêncio.
Silêncio, que aliás, nunca é demais. Chega a ser melhor que falar, dependendo do que se tem a dizer...
Um dia eu aprendo a ficar calado... Um dia...