Roubando as palavras de outrem...

Aí está...

Bruno Mazzeo, descrevendo com suas próprias palavras o que venho sentindo ultimamente. Aos 4:20, até eu chorei junto! Muito legal...

Tudo vale a pena!




Assistam pra ver se eu tô exagerando...

A filha que eu sempre quis ter

Pra você ver como a vida é irônica... O sujeito sonhou a vida inteirinha com o(a) filho(a) que queria ter, planejou, curtiu cada um daqueles sonhos românticos de comprar bercinho, escolher roiupinha, coisa e tal, tal e coisa. Quando chega realmente a hora, quando a notícia se confirma de que Clara está realmente a caminho, que a qualquer momento teremos uma pequena coisinha fofa, cheia de dobrinhas para todo lado habitando entre nós e nos fazendo cada vez mais bocós, a pessoa simplesmente derrete!
Se eu penso nela, na carinha que ela vai ter, nas dobrinhas dos bracinhos, nos barulhos, nos pezinhos gordinhos, nos cabelinhos fiiiiinos que se emaranham pela cabecinha pequenina, nos barulhos gostosos (e nos outros nem tão gostosos); já me quase me derreto dos olhos pra fora...

Se penso em tudo o que ainda vou dizer, no que terei que ouvir, no que vou aprender a fazer na marra, nos olhares e sinais que vou precisar entender, nos segredos que terei que guardar; me derreto em dúvidas e esperanças.
Se penso na vida que vem pela frente, em tudo que viveremos juntos, no tanto que sonhei em ter uma menina, em todos os abraços e "beijinhos e carinhos sem ter fim" que imaginei dar, nas surpresas que sempre vem de brinde quando se convive com meninas; se penso nas perguntas absurdas e estapafúrdias que ela ainda há de me fazer... É ansiedade.
Diziam meus pais que virar pai e mãe é como um upgrade de software que a gente não escolhe fazer. É como se, no momento em que se entende o que está acontecendo, tudo começasse a mudar. Parece que a cor da vida muda, a gente se sente diferente, melhor de alguma forma... É estranho e gostoso, desesperador e maravilhoso.
E a Clara nem deu o ar da graça ainda... Afe!